Família de mulher encontrada morta com PM em motel rejeita laudo: ‘possível ingestão forçada ou envenenamento’
A trágica ocorrência que levou a óbito o policial Jeferson Luiz Sagaz e a empresária Ana Carolina Silva, em um motel na cidade de São José (SC), tem gerado ampla repercussão. Segundo as investigações, a causa das mortes foi identificada como intoxicação exógena devido à combinação de álcool, drogas e alta temperatura na banheira, sendo classificada como um acidente.
O inquérito policial, conduzido pelo delegado Felipe Simão, afastou a hipótese de crime, atribuindo o incidente a uma conjunção de fatores, incluindo o consumo de substâncias e a temperatura excessiva da água, que ultrapassou os 50 graus Celsius.
Pronunciamento oficial da família de Ana Carolina
Contrariando as conclusões da polícia, a família de Ana Carolina divulgou uma nota oficial rejeitando qualquer narrativa que a envolvesse com drogas ou comportamentos de risco. “É com profunda indignação que nós, da família da Ana Carolina da Silva, conhecida como Ana da Mood, repudiamos as notícias falsas que vêm sendo divulgadas”, expressaram os familiares na nota.
O comunicado ressalta ainda a demanda por uma investigação meticulosa e justa, sem deixar de considerar a possibilidade de que Ana poderia ter sido forçada a ingerir substâncias prejudiciais. “Ana não era usuária de drogas. Diante das inconsistências, levantamos a séria preocupação de possível ingestão forçada ou envenenamento e exigimos investigação rigorosa, transparente e imparcial”, afirmaram.
Rejeição de especulações pela família
A família tem sido firme ao descartar especulações não baseadas em evidências, insistindo na preservação da integridade de Ana Carolina e na descoberta da verdade. Eles destacaram que Ana e Jeferson eram um casal há 20 anos e tinham uma filha de 4 anos.