Raul Gazolla compartilhou novamente sua dor contínua pelo assassinato de sua ex-companheira, a atriz Daniella Perez, ocorrido em 1992. Gazolla revelou que sentiu uma sensação de alívio ao ser informado sobre a morte de Guilherme de Pádua, um dos responsáveis pelo crime, em 2022.
"Quando soube que ele morreu, agradeci. Senti como se o mundo tivesse ficado mais leve", afirmou Gazolla. Ele também mencionou que só viu Glória Perez, mãe de Daniella, sorrir novamente depois de muitos anos de tristeza.
Gazolla enfatizou o impacto duradouro que o crime teve em sua vida e nas vidas dos que cercam a vítima, comentando que a perda de Daniella deixou cicatrizes permanentes.
Críticas ao sistema penal
O ator criticou o sistema prisional do Brasil, descrevendo-o como falho em lidar adequadamente com crimes hediondos. Embora ele não apoie a pena de morte, ele acredita que crimes como o assassinato de Daniella deveriam ter penalidades mais rigorosas.
Para Gazolla, crimes premeditados e brutais, como o commitido contra Daniella, deveriam culminar em prisão perpétua, e frisou que criminosos com esse perfil não deveriam ser reintegrados à sociedade.
Sobre o perdão e o perigo da liberdade
Raul Gazolla foi enfático ao dizer que não consegue perdoar os responsáveis pela morte de Daniella. "Não tenho essa capacidade espiritual. Não sou Deus. Não consigo perdoar quem tirou a vida dela daquela forma", declarou.
Ele também expressou preocupação com o risco representado por criminosos que são liberados e retornam ao convívio social sem o devido reconhecimento, ressaltando que a liberdade dessas pessoas representa uma ameaça latente à comunidade.
