O acidente trágico de Juliana Marins, uma brasileira de 26 anos no Monte Rinjani, Indonésia, provocou grande emoção e muitas interrogações sobre os acontecimentos na trilha. Juliana sofreu uma queda na sexta-feira (20) e seu corpo foi descoberto somente quatro dias depois, apesar das extensas buscas. A confirmação de sua morte foi divulgada pela família na última terça-feira (24) através de um anúncio emocionado em redes sociais.
A família de Juliana expressou gratidão pelo apoio e pelas orações recebidas, mencionando a dor intensa pela perda e o alívio por finalmente receberem notícias concretas depois de dias angustiantes. A suspeita de que ela poderia ter sido deixada para trás por seu guia gerou consternação, uma ideia amplamente discutida nas redes sociais.
O guia, Ali Musthofa, em entrevista ao jornal O Globo, esclareceu os fatos ao redor do incidente, negando ter abandonado Juliana. Ele afirmou que aconselhou Juliana a repousar, prometendo reencontrá-la mais adiante no caminho.
Relato do Guia
Ali relatou que, após avançar cerca de três minutos, voltou ao perceber que Juliana não o seguia. Ele foi ao ponto onde ela deveria estar descansando, mas não a encontrou. Avistando uma luz distante e ouvindo seus pedidos de ajuda, percebeu que ela havia caído. Imediatamente, tentou acalmá-la e instruiu-a a aguardar por resgate, considerando que o local do acidente era muito inacessível e perigoso.
Ação do Resgate
Conforme Ali, ele contactou prontamente a empresa responsável pela trilha, que, por sua vez, chamou o serviço de resgate. No entanto, o salvamento demorou horas para chegar ao local do acidente. Após os esforços, infelizmente, Juliana não sobreviveu aos ferimentos. Ali desceu da montanha no domingo e prestou depoimento às autoridades locais.