De acordo com um relatório preliminar divulgado pelo Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB) dos Estados Unidos, uma falha nos instrumentos de altitude de um helicóptero militar Sikorsky H-60 Black Hawk foi constatada. O incidente, que envolveu a colisão com um avião comercial Bombardier CRJ-700, aconteceu próximo ao Aeroporto Nacional Reagan em Washington D.C., resultando na morte de 67 pessoas, incluindo 60 passageiros e quatro tripulantes no avião, além de três soldados no helicóptero.
O evento foi objeto de audiências que duraram três dias, onde foi exposto que houve uma discrepância nas medições de altitude fornecidas pelos altímetros do helicóptero. Jennifer Homendy, presidente do NTSB, reportou que as leituras mostravam altitudes diferentes dos valores reais momentos antes da colisão. As falhas encontradas nos instrumentos durante uma inspeção subsequente em outros helicópteros do mesmo modelo sugerem um problema recorrente, podendo as discrepâncias nas medições chegar a até 40 metros.
Imprecisões Críticas
A investigação continua em busca de determinar a causa exata da falha. Durante testes em solo, os altímetros comportaram-se dentro dos parâmetros, mas falharam em fornecer medições precisas durante o voo, com diferenças significativas que poderiam confundir a tripulação quanto à altitude real, possivelmente contribuindo para o acidente. Marie Moler, uma das investigadoras, considerou essas diferenças preocupantes, dada a gravidade das consequências.
Contexto Histórico
Este evento foi marcado como o pior desastre aéreo na capital dos Estados Unidos desde o acidente de 1982, quando uma aeronave da Air Florida caiu sobre uma ponte do rio Potomac, resultando em 78 mortes.