“Isso é uma vergonha”: pastor critica valor cobrado por cantores evangélicos

  • Embora muitos possam acreditar que o cenário gospel é motivado exclusivamente por expressões de fé e adoração a Deus, a realidade inclui contratos substanciais e, às vezes, extremamente lucrativos.

    Há discussões constantes em torno de figuras gospel, como cantores e pregadores, no que se refere ao dinheiro. Muitos fiéis censuram o montante envolvido e a ostentação frequente nas redes sociais.

    Durante um culto recente, pastor Jece Goes, líder do Ministério Canaã em Fortaleza, Ceará, expressou seu descontentamento com os preços demandados pelos cantores gospel. Ele mencionou esforços frustrados da Igreja em contratar cantores, enfrentando pedidos de cachês excessivos que ele considera uma 'comercialização da fé'.

    "Faz dois meses que ligamos todo dia para cantor. É R$ 15 mil, R$ 20 mil...", ele revelou, comentando também sobre exigências não razoáveis, como a de bandas completas, mesmo por parte daqueles com custos supostamente mais baixos.

    Outra exigência que Goes critica é a necessidade de uma estimativa de público, o que ele vê como um cálculo mercantilista em um contexto que deveria ser espiritual. "Isso é uma vergonha. Onde está o respeito ao Evangelho?", questionou ele indignado, enfatizando que "Deus não me chamou pra pregar para multidão. É para um, para dois, para muitos... Quem manda o povo é Deus".

    O discurso de Goes ecoou entre muitos, mas também provocou críticas. Em redes sociais, fiéis apontaram inconsistências entre suas palavras e seu estilo de vida luxuoso. "Depois que ele construiu o império dele", comentou um usuário, destacando o contraste entre o discurso do pastor e seus acessórios de luxo.

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