Na última segunda-feira, dia 2 de junho, a Justiça do Estado do Rio de Janeiro aprovou o habeas corpus para Marlon Brendon Coelho Couto, conhecido artisticamente como MC Poze do Rodo. A decisão permite que o cantor seja liberado do presídio de Bangu 3, onde está detido desde a última quinta-feira.
As circunstâncias da prisão de Poze do Rodo, realizada em sua própria casa, provocaram protestos e indignação. Muitos criticaram a maneira como o cantor foi detido, destacando que foi levado para a delegacia sem camisa e descalço.
O desembargador Peterson Barroso assinou a liberação, argumentando que a liberdade do músico não atrapalha o progresso das investigações. Ele destacou a importância de não visar indivíduos menos influentes na sociedade em detrimento dos verdadeiros líderes criminosos, que representam uma ameaça maior.
Para garantir sua liberdade, Poze do Rodo deverá seguir várias condições como se apresentar mensalmente à Justiça e não sair da Comarca durante as investigações. Ele foi acusado de ter ligações com o tráfico, organização criminosa, além de fazer apologia ao crime e estar envolvido em lavagem de dinheiro, acusações que ele nega.
Desde a prisão do cantor, vários artistas e personalidades, incluindo Oruam, Cabelinho, Chefin, Orochi, Filipe Ret e Matuê, além do influenciador digital Felipe Neto e o deputado federal Pastor Henrique Vieira, manifestaram-se publicamente pedindo justiça e questionando a ação policial.