Leonardo enfrenta defesa da Sony em processo sobre direitos digitais; gravadora questiona ética do cantor

  • A disputa legal entre o cantor Leonardo e a gravadora Sony Music atingiu um pico de tensão. Segundo informações divulgadas por Fábia Oliveira, em setembro, a Sony apresentou oficialmente sua defesa, negando as acusações de Leonardo.

    O cantor moveu um processo judicial contra a Sony, acusando-a de utilizar seu catálogo musical em plataformas de streaming sem o consentimento legal necessário. Ele argumenta que, na época em que o contrato foi assinado em 1998, não existia ainda a modalidade de streaming e, consequentemente, vieram acusações de não recebimento de lucros devidos pelas distribuições digitais.

    Contraponto da gravadora

    Na defesa, a Sony posicionou-se firmemente, afirmando que o processo é infundado e serve para retirar direitos que pertencem à gravadora. A Sony alega que Leonardo, sendo já um artista estabelecido quando assinou o contrato, tinha plena ciência do que estava sendo acordado. Incluíram, para reforçar isso, um documento adicional que supostamente evidencia que a exploração digital foi previamente discutida e aprovada pelas partes envolvidas.

    Além disso, a gravadora levantou o argumento de prescrição do caso, sugerindo que os supostos atos ilícitos ocorreram há mais de dez anos e, portanto, Leonardo não teria mais direito legal de solicitar compensações financeiras.

    Acusações de conduta antiética

    No decorrer da defesa, que soma um total de 75 páginas, a Sony Music atribuiu ao cantor uma tentativa de enganar a empresa que tanto investiu em sua carreira e promoveu sua obra extensivamente. Com uma declaração resoluta, a Sony acusou Leonardo de comportamento antiético e desonesto, evidenciando um clima de acirramento no caso.

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