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Mãe é inocentada da morte dos quatro filhos após 20 anos na prisão

  • Presa em 2003 pelo assassinato de seus quatro filhos, Kathleen Folbigg foi inocentada depois que uma revisão judicial do caso revelou uma rara mutação genética, conhecida como CALM2 G114R. Essa descoberta levou a crer que os pequenos, Sarah, Laura, Patrick e Caleb, haviam falecido por cause natural.

    A mulher, hoje com 55 anos, manteve sempre sua versão de que ela era inocentada e que suas crianças faleceram devido a desfechos naturais. Os pequenos não passaram de 19 dias e 19 meses de vida.

    O primeiro, Caleb, nasceu no ano de 1989, porém faleceria 19 dias após seu nascimento. O júri previu inicialmente que se tratava de uma homicídio culposo - não houvera intenção de matar.

    O segundo bebê, Patrick, teve sua morte em 1991, aos 8 meses de vida. Dois anos se seguiram, e Sarah passou 18 anos da existência terrena, vindo a falecer aos 10 meses de vida.

    Já Laura faleceu aos 19, um episódio ocorrido em 1999. Segundo afirma o portal Sky News, os promotores do caso e o mismo ex-marido de Kathleen, que aceitara num princípio sua culpa, usaram como prova determinados trechos do diário da mulher que indicariam a matança dos filhos. Entretanto, a advogada Sophie Callan, que dobrava por Kathleen, deu evidências de que essas anotações não seriam confiáveis, pois a progenitora estaria na época numa profunda depressão à perda dos filhos.

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