Recentemente, na última quarta-feira, foi anunciado o triste desfecho para um bebê recém-nascido que sofreu abandono e mutilações em Minas Gerais. O incidente deixou a criança com amputações severas, incluindo um pé e parte de uma orelha.
O episódio ocorreu em Angelândia, onde o bebê foi encontrado depois de ser atacado por cães. Havia relatos de choro desde a noite anterior ao achado, mas os sinais foram ignorados pela família suspeita.
A administração municipal de Angelândia cobriu os custos para o transporte do corpo e os serviços funerários, prometendo um adeus digno ao pequeno.
A investigação enquadra o caso como homicídio qualificado tentado, resultando na detenção de três familiares: a avó de 36 anos, o parceiro dela de 39 anos e a mãe biológica, uma jovem de 16 anos, todos reclusos em Capelinha aguardando julgamento.
O bebê foi encontrado por vizinhos, gravemente ferido e sangrando. Ele foi urgentemente transportado via helicóptero para Belo Horizonte, mas não sobreviveu aos ferimentos.
Policiais identificaram a família em uma fazenda local. A adolescente negou ter dado à luz inicialmente, mas exames médicos confirmaram o parto recente através de evidências de lacerações e sangramento.
Investigações na residência revelaram uma toalha ensanguentada no quarto da adolescente. A avó e o padrasto também negaram saber da gravidez, apesar do bebê ter sido abandonado próximo de onde residiam.
Algumas testemunhas já suspeitavam da gravidez escondida da adolescente, que agora aguarda decisões do Ministério Público sobre uma possível internação. Os adultos foram presos em flagrante e estão no presídio de Capelinha. A crueldade do caso, especialmente pela negligença da família em socorrer o bebê, causou grande consternação na região.
A tragédia gerou uma onda de indignação e tristeza localmente, enquanto a investigação continua para esclarecer completamente os eventos que levaram à morte do bebê.