A investigação sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio Junior no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, segue cheia de enigmas. A Polícia Civil considera o caso como um possível crime, mas existem muitas questões sem respostas que complicam o entendimento do ocorrido.
Informações colhidas pela TV Globo destacam que a investigação se debruça sobre imagens e depoimentos, bem como relatórios técnicos que, até o momento, geram mais perguntas do que esclarecimentos. Registros de câmeras de segurança no autódromo mostraram Adalberto chegando ao local para um evento de motocicletas às 12h30 do dia 30 de maio.
Evidências no caso de empresário morto em autódromo
O empresário estava vestido com boné, camiseta preta, calça jeans e tênis, mas não existem registros de imagens dele indo ao estacionamento após as 19h48, horário de sua última mensagem não entregue à esposa, indicando que seu telefone foi desligado antes das 21h12, quando ela tentou retornar a comunicação.
O amigo Rafael, que estava com Adalberto no evento, relatou à polícia que o empresário havia consumido cerveja e maconha, o que o deixou 'mais agitado que o normal' antes de se despedirem. Este comportamento é considerado relevante para os desdobramentos daquela noite.
Segundo Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios, a hipótese principal é que Adalberto foi colocado ainda vivo, mas inconsciente, no buraco da obra onde foi encontrado. A análise do IML indica que a compressão torácica foi a causa da morte, sugerindo asfixia por confinamento.
Pontas soltas no caso da morte de Adalberto
Os aspectos ainda a serem esclarecidos incluem: a identificação do dono do sangue encontrado no carro da vítima; o paradeiro das roupas de Adalberto; se ele estava realmente vivo ao ser deixado no buraco; e o motivo por trás do crime.