O empresário Adalberto Amarilio Júnior foi encontrado sem vida em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, evocando o brutal assassinato do catador de latinhas Marcelo Edmar da Silva, ocorrido no mesmo lugar em novembro de 2024. Marcelo foi morto de forma violenta por vigilantes contratados para a segurança do local, sob a alegação de invasão.
Segundo relatos dos vigilantes, Marcelo teria reagido à abordagem, o que resultou em sua morte por disparo. No entanto, a cena do crime apresentava inconsistências, como o corpo de Marcelo estar amarrado e com sinais de violência, contradizendo a versão dos seguranças.
Morte Suspeita de Empresário
Quase um ano após o assassinato de Marcelo, surge o caso de Adalberto em situações suspeitas. A Polícia Civil investiga possíveis conflitos entre Adalberto e os seguranças do evento de motociclistas, levantando questões sobre a conduta da equipe de vigilância e técnicas violentas que possam ser praticadas.
Evidências sugerem que o corpo de Adalberto estava prestes a ser concretado para ocultação. As investigações apontam que o autor do crime tinha conhecimento sobre a infraestrutura do autódromo, indicando possível envolvimento de pessoal interno.
Investigações em Andamento
A recorrência de mortes em circunstâncias parecidas no Autódromo de Interlagos tem despertado a atenção das autoridades. Espera-se que a investigação da morte de Adalberto seja conduzida com rigor e que propicie um novo olhar sobre o caso anterior de Marcelo.