Mulher que denunciou Daniel Alves confirma que vai recorrer da decisão que absolveu brasileiro

  • Em 28 de março, o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha optou por suspender a condenação de Daniel Alves em primeira instância, após detectar falhas na base da acusação contra ele. A decisão foi originada pela alegação de que as evidências e alegações eram insuficientes e contraditórias.

    Relembramos que Alves havia sido condenado a quatro anos e meio de prisão por um crime de estupro em fevereiro de 2024, decisão que todas as envolvidas contestaram, apelando por razões distintas. Enquanto o jogador se defendia clamando sua inocência, tanto o Ministério Público quanto a acusadora pleiteavam por uma pena mais dura.

    O juízo da corte, unanimemente, identificou "lacunas, imprecisões e inconsistências" na denúncia, concluindo pela falta de provas concretas de crime ou de inocência, e assim, decidiu por priorizar a presunção de inocência.

    Com a anulação da pena e condenação, Daniel Alves já retomou suas liberdades essenciais, inclusive a possibilidade de deixar a Espanha. Por outro lado, frente a esse novo desdobramento, tanto o Ministério Público como a defesa da mulher que o denunciou preparam-se para recorrer da decisão.

    A absolvição causou indignação e resultou em manifestações na Espanha, evidenciando a polarização e a vasta atenção pública que o caso alcançou, particularmente pela notoriedade de Alves devido à sua significativa carreira no Barcelona.

    Em um aspecto mais pessoal, Daniel Alves e sua esposa Joana Sanz mantêm-se unidos, aguardando a chegada de seu primeiro filho, mesmo em meio a turbulência das acusações que pesaram sobre Alves.

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