O parlamentar Nikolas Ferreira, representando o PL de Minas Gerais, expressou seu descontentamento através de suas redes sociais com relação à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O assunto em questão foi a imposição de prisão domiciliar ao ex-mandatário do país, Jair Bolsonaro.
Em uma declaração em vídeo, Nikolas Ferreira levantou questionamentos sobre a fundamentação legal da decisão, fazendo uma comparação com as acusações anteriormente dirigidas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele destacou que Bolsonaro não enfrenta acusações como corrupção ou lavagem de dinheiro, mas sim por supostamente utilizar contas de terceiros em redes sociais para promover manifestações.
Avaliação do STF sobre risco em interações com Bolsonaro
De acordo com informações do jornalista Leo Dias, a decisão proferida por Moraes também citou o próprio Nikolas como um fator de risco, dada a sua proximidade com Bolsonaro. As interações entre os dois foram vistas como potenciais incentivos para os eventos ocorridos no 3 de agosto em várias cidades brasileiras. A participação não verbal de Bolsonaro durante uma videochamada, que foi disseminada pelo senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, também foi motivo de alarme para a corte.
Crítica à medida e menção à Lei Magnitsky
Nikolas criticou a medida como excessiva, argumentando que a simples presença de Bolsonaro em uma transmissão ao vivo não deveria ser vista como uma ameaça séria. Ele intensificou seu posicionamento ao referir-se à Lei Magnitsky – implementada pelos Estados Unidos contra Moraes –, de maneira contundente: “Posso falar? Lei Magnitsky é pouco para Alexandre de Moraes. O que resta para ele mesmo é uma boa cadeia”, declarou o deputado.
Apesar de procurada para comentários, a assessoria de Nikolas não forneceu declarações adicionais, sinalizando que o vídeo divulgado nas redes sociais já encapsula sua reação ao caso. A situação eleva as tensões no cenário político nacional, deixando as opiniões divididas acerca dos limites e das consequências das decisões do judiciário.