Revelações impactantes surgiram sobre o acidente do voo 2283 da Voepass, ocorrido em agosto de 2024, o qual resultou na trágica perda de 62 vidas. Investigadores apontam que problemas não registrados nos sistemas de degelo da aeronave foram uma das causas do acidente. Essa informação veio à tona através de uma conversa entre funcionários da companhia, capturada sem que eles soubessem.
Em um desabafo gravado, um dos funcionários expressou profundo “remorso desgraçado” por não ter documentado a falha no diário de bordo. Relatos de ex-comandantes e mecânicos confiram que o modelo ATR 72-500, de prefixo PS-VPB, apresentava falhas recorrentes em seu sistema 'boot', encarregado de eliminar gelo das asas.
Apesar dos alertas meteorológicos sobre a intensa formação de gelo, os procedimentos adequados, como redução de altitude, não foram seguidos. O sistema de degelo foi ativado múltiplas vezes sem sucesso, prejudicando a estabilidade do avião durante o voo, conforme reportagem do Fantástico, da Rede Globo.
O Impacto Humano da Tragédia
O acidente devastou inúmeras famílias, algumas das quais estavam a bordo através de bilhetes comprados pela Latam em uma parceria com a Voepass, onde o nome da última era apenas discretamente incluído nos bilhetes. A Latam desfez essa parceria após o acidente.
Movimento por Justiça
No meio da dor interminável, familiares das vítimas, como Eduarda Hubner, que perdeu ambos os pais, tiveram que adaptar suas vidas drasticamente. Além disso, formou-se uma associação de familiares exigindo mais esclarecimentos das autoridades, incluindo a divulgação dos registros do gravador de voz da cabine.
