O Brasil foi sacudido por uma notícia perturbadora originária de Itaperuna, no interior do Rio de Janeiro, onde um jovem de 14 anos admitiu ter cometido os assassinatos de seus pais e seu irmão de 3 anos.
A cobertura do caso tomou proporções maiores quando veio à tona que a namorada virtual do adolescente, uma jovem de 15 anos residente no Mato Grosso, estava ciente de tudo enquanto os homicídios aconteciam.
Em depoimento à polícia em seu estado, a adolescente confirmou que conversou com o garoto durante o fim de semana dos acontecimentos macabros.
De acordo com investigações, ela foi informada sobre os homicídios em tempo real e, mesmo assim, prosseguiu em contato com ele. O relacionamento deles, iniciado em plataformas de jogos online há cerca de seis anos, havia se intensificado recentemente.
A recusa dos pais do garoto em permitir que ele viajasse para conhecer a garota pessoalmente é apontada como um dos catalisadores do trágico evento.
O choque dos investigadores não se restringiu apenas ao conteúdo do depoimento, mas também à maneira desapegada como a jovem descreveu as interações, aparentemente percebendo-as como parte de um jogo.
A polícia agora está avaliando se a menina poderá ser responsabilizada por incitação ou cumplicidade nos crimes. Enquanto o caso continua sendo analisado, ele levanta questionamentos sérios sobre o impacto das interações digitais nos comportamentos juvenis e a crítica importância do acompanhamento por parte dos pais.
O episódio também serve como um alarme sobre o poder dos ambientes virtuais em influenciar os comportamentos no mundo real de forma negativa e radical.