Pastor Miguel Oliveira ‘causa’, ao usar as redes sociais para confrontar Andressa Urach

  • Em meio à complexa interação entre fé, opinião pessoal e influência digital, uma nova polêmica surgiu, tendo como protagonista Miguel Oliveira, popularmente conhecido como 'pastor mirim'.

    Aos 15 anos, Miguel já conquistou uma vasta audiência nas redes sociais através de vídeos em que discute temas espirituais, chegando a afirmar que tem capacidade de 'curar o câncer'. Contudo, sua ascensão repentina também gerou críticas, especialmente da influenciadora Andressa Urach, que questionou a postura dos pais do adolescente sugerindo que fossem responsabilizados legalmente por suas ações.

    Miguel, por sua vez, respondeu a essas críticas em uma entrevista, criticando o passado de Urach relacionado ao entretenimento adulto e considerando incoerentes suas acusações. Ele argumentou que o verdadeiro problema seria uma mãe que permite a participação do filho em conteúdos eróticos.

    Segundo Miguel:

    'Esses dias, uma moça que trabalha com prostituição e cujo filho grava ela em filmes eróticos, disse que meus pais deveriam ser presos. Os meus pais têm que ser presos por me apoiarem a estar na igreja, mas ela deveria ser presa por incentivar o filho a filmá-la fazendo atos… Eu vi pessoas aplaudindo ela quando falou isso, como se fosse a ‘salvadora da pátria’'

    As declarações de Urach acusando Miguel de manipular a fé e de tentar comercializar milagres intensificaram a discussão pública. Ela argumentou que o foco do jovem deveria ser a educação formal e sugeriu a necessidade de leis para limitar a influência religiosa de menores.

    Após denúncias ao Conselho Tutelar, a família de Miguel foi convocada para prestar esclarecimentos, resultando em uma decisão temporária de afastamento do adolescente da liderança nas redes sociais e em atividades públicas em igrejas. Agora, o caso está sob supervisão do Ministério Público, visando a proteção dos direitos de Miguel e avaliando as possíveis repercussões de sua presença online.

    Este caso reacende debates importantes sobre os limites da liberdade religiosa e a exposição de menores nas redes sociais, destacando a urgência de regulamentação para garantir a proteção dos direitos fundamentais das crianças e adolescentes no cenário digital.

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