Em uma operação recente da Polícia Federal, um pen drive apreendido na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro não continha dados de interesse. Esta operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal.
Segundo análises da PF, depois de uma verificação detalhada, concluiu-se que o dispositivo estava vazio de informações cruciais. Bolsonaro declarou que não estava ciente da existência do pen drive e mencionou: “Uma pessoa pediu para ir ao banheiro, eu apontei o banheiro, e voltou com um pen drive na mão. Nunca abri um pen drive na minha vida”.
Análise do Celular e Desafios com a Nuvem
Junto com outros itens, o celular do ex-presidente também foi apreendido e está sob análise. Os investigadores enfrentam dificuldades, pois parte significativa dos dados está armazenada em serviços de nuvem, tornando o processo mais complexo e demorado.
Posse de Dinheiro Investigada
Além dos dispositivos eletrônicos, foram encontrados 14 mil dólares em espécie na residência de Bolsonaro, que justificou a posse do dinheiro como legal, apresentando comprovante da transação financeira. As investigações continuam para averiguar a legalidade da obtenção e manutenção do dinheiro.
Após finalizar a análise do pen drive e não encontrar irregularidades, os esforços da Polícia Federal se concentram agora nos dados contidos no celular de Bolsonaro. Todas as investigações seguem sob sigilo, supervisionadas por autoridades competentes e enquadradas nos mandatos do Supremo Tribunal Federal, enquanto Bolsonaro defende a legalidade de seus bens e dos itens apreendidos.