A morte precoce de Karen Silva, ex-participante do The Voice Kids, aos 17 anos destacou um grave problema de saúde pública: o acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico, que levou à sua morte nesta quinta-feira (24) em um hospital em Volta Redonda, RJ.
O tipo hemorrágico de AVC é caracterizado pelo rompimento de vasos sanguíneos cerebrais que causa sangramento interno, aumentando a pressão craniana e podendo afetar funções vitais. É considerado uma emergência médica que demanda resposta rápida para prevenir danos graves ou fatalidades.
Distinção entre AVC hemorrágico e AVC isquêmico
Em entrevista ao g1, o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola mencionou que o AVC hemorrágico é geralmente mais grave que o isquêmico devido ao sangue que se espalha pelo tecido cerebral, causando inflamações e danos permanentes.
Embora seja mais frequente em idosos, também pode afetar jovens, sobretudo se existirem condições genéticas, traumas ou malformações. Os sintomas podem aparecer subitamente, incluindo dores de cabeça severas, perda de consciência, visão embaçada e confusão mental.
Os riscos de agravamento rápido
A fatalidade com Karen Silva evidencia que o AVC pode afetar até mesmo jovens e adolescentes. O diagnóstico rápido e o tratamento imediato são essenciais, embora o quadro possa se agravar de maneira abrupta, como ocorreu com a jovem cantora.
