O Ministério do Turismo do governo Lula emitiu um posicionamento oficial em resposta às acusações do prefeito de Marabá, Toni Cunha (PL), que alegou perseguição política contra o cantor Zezé Di Camargo. Segundo o prefeito, a retirada de um repasse financeiro destinado ao Réveillon que contaria com a apresentação do artista, seria por motivações ideológicas.
De acordo com Toni Cunha, o recurso federal tinha o objetivo de promover o turismo local durante as celebrações de fim de ano. Ele divulgou vídeo nas redes sociais alegando que o repasse foi cancelado repentinamente, interpretando este ato como uma retaliação política, especialmente devido às críticas que Zezé fez ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Esclarecimentos do Ministério do Turismo
Respondendo às alegações, o Ministério do Turismo informou que desde outubro a proposta de repasse no valor de R$ 1,3 milhão está em análise e o valor referente já foi reservado. Porém, foi enfatizado que o contrato ainda não foi finalizado, pois faltam documentos necessários por parte da prefeitura para concluir o processo de repasse.
Posição oficial do órgão
A nota do Ministério destacou que a escolha de artistas para eventos financiados com recursos públicos é uma decisão dos municípios e negou qualquer interferência do governo federal nesta questão. “O Ministério esclarece ainda que a decisão de quais atrações e/ou artistas contratar é uma premissa do município”, informou. Adicionalmente, foi reforçado que o processo de repasse está seguindo os procedimentos administrativos padrão e que não existe motivação política no tratamento dado ao artista. Até o fechamento desta matéria, o show com recursos municipais estava confirmado.