Na quinta-feira, 8 de maio, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, do PL, expressou seu apoio a Robert Francis Prevost, o cardeal norte-americano recém-eleito como Papa Leão XIV. Bolsonaro, por meio de uma publicação em redes sociais, ressaltou o significado importante do evento para o Brasil, descrito por ele como um país de 'raízes profundamente religiosas', e convidou a nação a unir-se em oração neste novo capítulo da Igreja.
Bolsonaro também transmitiu suas expectativas para o pontificado de Leão XIV, enfatizando sua esperança de que o novo Papa priorize a proteção à vida desde a concepção, a valorização da família e a liberdade de culto. Caso isso se concretize, segundo o ex-presidente, isso trará renovação, fortalecimento da fé e maior harmonia entre os fiéis.
O anúncio da eleição de Leão XIV foi feito no segundo dia do conclave, momento em que a tradicional fumaça branca subiu da Capela Sistina. Após ser proclamado, o novo Papa fez uma saudação de paz e homenageou seu predecessor, Papa Francisco, em seu primeiro discurso.
Entretanto, o posicionamento de Bolsonaro mostra um contraste com outras lideranças políticas, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recentemente expressou solidariedade em outro contexto político internacional. A postura de Bolsonaro reflete a importância do evento tanto no cenário religioso quanto no político.
A chegada de um papa norte-americano, o primeiro na história da Igreja Católica, incitou debates globais sobre os desafios contemporâneos da Igreja em equilibrar tradição e modernidade. Para os católicos brasileiros, a figura do Papa permanece como um símbolo de inspiração e um líder espiritual capaz de influenciar positivamente suas vidas e a sociedade.