Nos dias que antecederam o assassinato de Amanda Caroline de Almeida, seu ex-marido Carlos Eduardo de Souza Ribeiro cometeu atos de violência que deveriam ter servido de alerta. Segundo informações de amigos e familiares reportadas pelo G1, Carlos Eduardo agrediu Amanda, socando seu rosto e estrangulando-a durante uma discussão que surgiu após ela rejeitar uma tentativa de reconciliação.
Esse episódio aconteceu aproximadamente um mês e meio antes dele cometer o feminicídio. Apesar da severidade da agressão, Amanda optou por não procurar a polícia, preocupada em como isso poderia afetar seus três filhos, frutos do relacionamento com Carlos Eduardo.
Uma relação longa e tumultuada
Antes do fatídico desfecho, Amanda e Carlos Eduardo compartilharam um relacionamento de 16 anos, que terminou dois meses antes do crime. A separação não foi suficiente para frear a violência, que não foi adequadamente rastreada devido à ausência de uma denúncia formal, impedindo que medidas de proteção fossem aplicadas.
Em 19 de fevereiro, Carlos Eduardo levou a violência para um nível fatal. Na noite anterior ao crime, Amanda saiu com uma amiga, retornando tarde. Percebendo a presença do carro de Carlos Eduardo perto de sua residência, ela tomou a precauçãso de desembarcar a algumas quadras de casa e caminhar o restante do trajeto. Esse foi seu último avistamento vivo.
Detalhes da investigação
A ação criminosa foi descoberta pela polícia que, ao investigar, concluiu que Carlos Eduardo estrangulou Amanda até a morte dentro de sua própria casa. Com ajuda de seu irmão, ele escondeu o corpo, colocando-o no porta-malas do carro. Câmeras de segurança registraram a movimentação, o que eventualmente levou os investigadores a pressioná-lo. Sob pressão, ele confessou o assassinato e informou ter descartado o corpo no Rio Tietê, com as buscas policiais continuando na tentativa de localizar os restos mortais de Amanda.