A brasileira Juliana Marins, que faleceu após uma queda no Monte Rinjani, Indonésia, teve seu corpo repatriado e submetido a nova autópsia no Brasil. O relatório apontou que a causa da morte foi uma hemorragia ocorrida logo após o incidente. Contudo, o procedimento de embalsamamento antes do traslado comprometeu a obtenção de algumas evidências biológicas essenciais para uma conclusão mais precisa.
Análise Prejudicada
Segundo especialistas, o estado embalsamado do corpo dificultou a análise detalhada, especialmente na coleta de evidências biológicas sensíveis, que poderiam ter sido decisivas. Apesar destas limitações, a equipe responsável continua realizando exames genéticos complementares. Estes testes visam a identificação de material genético masculino não pertencente a Juliana, podendo assim fornecer novos esclarecimentos sobre o caso.
Demanda Familiar por Justiça
Desconfiada dos resultados da autópsia inicial feita na Indonésia, a família de Juliana solicitou que o exame fosse refeito no Brasil. A pedido deles, um perito particular foi designado para acompanhar todo o processo. O corpo de Juliana, que inicialmente seria cremado, foi conservado com o intuito de permitir novas perícias, visando esclarecer as circunstâncias incertas que envolvem a morte dela.