As novas evidências do caso envolvendo a morte de Vitória Regina de Sousa, uma jovem de 17 anos, trouxeram à tona detalhes perturbadores. Um laudo preliminar do Instituto Médico Legal indica que Vitória foi abusada por múltiplos agressores antes de ser assassinada.
O documento também revelou que ela foi submetida a torturas duradouras, por cerca de 48 horas, em cativeiro. Durante esse tempo, há indícios de que ela foi drogada, provavelmente com substâncias entorpecentes administradas pelos criminosos para controlá-la.
O corpo de Vitória foi descoberto uma semana depois de desaparecer, com ferimentos de faca no rosto, pescoço e tórax, facadas estas que foram aplicadas postumamente, intensificando a brutalidade do crime. Curiosamente, seus cabelos foram raspados, o que pode indicar um ritual macabro ou uma forma de humilhar e desfigurar a vítima.
Até o momento, Maicol Antônio Sales dos Santos foi preso, encontrando-se detido preventivamente. Elementos cruciais foram identificados no seu celular, incluindo pesquisas sobre como limpar cenas de crime, um fato que sustenta a hipótese de tentativa de ocultação de provas. Além disso, vestígios de sangue foram encontrados em sua residência, sugerindo um possível local usado nos eventos que culminaram com a morte de Vitória.
Mais envolvidos no crime podem ser identificados e presos nos próximos dias, a medida que a investigação avança. O crime, dada a sua natureza cruel e os indícios de premeditação, gerou grande revolta e demanda por justiça.