A apuração sobre a morte de Vitória Regina de Sousa, jovem de 17 anos, apresentou recentes desdobramentos que incluíram seu pai, Carlos Alberto, entre os investigados. Esta decisão foi tomada após o surgimento de evidências através de declarações que levantaram dúvidas sobre o comportamento de Carlos desde que sua filha desapareceu.
Carlos foi colocado sob suspeita assim como o vizinho de Vitória, Maicol Antonio Sales dos Santos, que acabou preso conforme um mandado judicial. A equipe do SBT teve acesso a documentos que detalham a investigação e trouxeram à tona novas pistas.
Conduta do pai durante o desaparecimento
De acordo com informações da Polícia Civil, Carlos Alberto teve uma reação atípica para um pai que acaba de perder uma filha. Em meio à angústia pelo desaparecimento de Vitória, ele teria solicitado ‘um presentão’ ao prefeito de Cajamar, consistindo em um terreno. Outro dado intrigante foi revelado por um relatório de telecomunicações, que indicou diversas ligações de Carlos para Vitória no dia do crime, fato não mencionado em seu depoimento inicial.
O advogado de Carlos, Fábio Costa, defendeu seu cliente, descrédito as suspeitas levantadas contra o pai de Vitória, e mencionou que Carlos nunca foi formalmente interrogado, apenas participou de diligências, e não falou sobre as ligações por não ser questionado diretamente pelas autoridades.
Progressos na investigação
O inquérito também expôs um relacionamento difícil entre Vitória e seu pai, situação que teria influenciado a jovem a desejar morar com sua irmã. Uma amiga próxima confirmou essa informação durante seu depoimento. Atualmente, o Setor de Investigações Gerais (SIG) de Franco da Rocha está centralizando as investigações, promovendo a quebra dos sigilos telefônicos de tanto Vitória quanto Carlos.
