Em um gesto tocante, um doador de medula óssea fez uma aparição surpresa na festa de aniversário da pessoa que recebeu sua doação, causando grande emoção entre os presentes. O encontro emocionante aconteceu dois anos depois do procedimento que ajudou a salvar a vida da transplantada de uma leucemia promielocítica aguda.
Ritcheli Stein, a beneficiária, é natural de Santa Catarina e encontrou seu salvador, Arthur Colares de Minas Gerais, graças ao Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea). O reencontro foi planejado para coincidir com a celebração de mais um ano de vida de Ritcheli, que expressou profunda gratidão e considera Arthur como parte de sua história de vida.
No decorrer de sua luta contra a doença, identificada em 2021 após sintomas como fraqueza e sangramentos, Ritcheli foi submetida imediatamente a quimioterapia. Com recidivas da doença, tornou-se crucial um transplante de medula para uma cura definitiva, e Arthur se mostrou uma combinação perfeita para a doação.
O transplante foi realizado no Cepon (Centro de Pesquisas Oncológicas), centro especializado que atua em Santa Catarina com transplantes autólogos. Desde então, Ritcheli vem se recuperando, agradecendo constantemente à equipe médica e a Arthur por sua generosidade.
Segundo o Dr. Marcelo Zanchet, diretor-geral do Cepon, o transplante de medula é essencial no tratamento de doenças hematológicas severas. Entre janeiro e agosto de 2025, o centro já realizou 81 transplantes, refletindo o avanço e a importância desse procedimento para a cura de doenças como leucemia e linfoma.
Para quem deseja se tornar um doador de medula, os critérios incluem ter entre 18 e 35 anos, gozar de boa saúde, fornecer uma amostra de sangue para tipagem e ter dados registrados no Redome.
