O parlamentar Eduardo Bolsonaro (PL-SP) expressou satisfação na última terça-feira após comentários de Karoline Leavitt, representante da Casa Branca, sobre a disposição dos Estados Unidos em adotar sanções econômicas e medidas militares contra governos que infringirem a liberdade de expressão.
Em resposta ao jornalista Michael Shellenberger durante uma coletiva, Leavitt afirmou que a proteção da livre expressão é uma prioridade para o governo Trump. Logo após, Eduardo compartilhou em sua conta no X (antigo Twitter) um vídeo da declaração, adicionando a legenda: “O mundo agradece” em>, indicando seu alinhamento com Donald Trump, o vice J.D. Vance e a porta-voz mencionada.
Atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA
Desde fevereiro, o deputado está em Washington realizando lobby com políticos republicanos e o governo Trump. Documentos da Polícia Federal revelam que Eduardo pediu sanções e o cancelamento de vistos para ministros do STF, o que resultou na suspensão dos vistos de oito magistrados brasileiros.
Especialistas em política consideram que essa interação entre Eduardo e a Casa Branca intensifica as tensões diplomáticas entre Brasil e EUA. Eles avaliam que essa pressão externa poderia ser utilizada como estratégia eleitoral pela família Bolsonaro, mas também traz riscos de isolamento e retaliações comerciais contra o Brasil.
Implicações das sanções e a relação com o STF
A Casa Branca sugeriu a imposição de uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros e a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, associando-o à proteção da liberdade de expressão. Essa ação ocorreu simultaneamente ao avanço do STF na fase final do julgamento da chamada 'trama golpista', que pode culminar na condenação de Bolsonaro e seus aliados por tentativa de golpe.
