Em uma revelação feita durante a audiência de custódia, Igor Eduardo Pereira Cabral, ex-atleta de basquete detido por agressão a sua namorada, explicou os eventos subsequentes a um violento ataque dentro de um elevador, onde desferiu mais de 60 socos em Juliana Garcia.
Logo após o termino das agressões e abertura das portas do elevador, Igor pediu imediatamente que as pessoas ao redor chamassem uma ambulância e declarou abertamente: 'Eu pedi para elas chamarem a ambulância na mesma hora, e me entreguei. Sentei na calçada e esperei'. Este incidente aconteceu no dia 27 de julho, um dia após o ataque ocorrido.
Intervenção crucial do porteiro
O alerta sobre a agressão partiu do porteiro do prédio após visualizar o ataque pelas câmeras de segurança, incentivado pela preocupação de uma moradora. As imagens perturbadoras mostram que Juliana foi brutalmente agredida durante aproximadamente 36 segundos.
Juliana, numa entrevista para o programa Domingo Espetacular, da Record, transmitida no dia 3 de agosto, compartilhou o impacto psicológico e físico que a violência teve sobre ela, mencionando como agora luta para se reconhecer e aceitar as transformações físicas resultantes do episódio.
Correspondências da prisão
No entanto, a história ganhou mais uma camada quando, em 1º de agosto, Igor, já recluso na Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim (RN), escreveu uma carta. Nela, ele reconhecia a gravidade de seus atos e expressava profundo remorso pela dor infligida, principalmente à Juliana. Ele citou o uso de substâncias e instabilidade emocional como fatores que pesaram no momento, mas ressaltou que isso não justifica suas ações.