A morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 35 anos, ocorrido recentemente no Autódromo de Interlagos em São Paulo, continua gerando comovida especulação. O seu corpo foi descoberto em uma área de construção dentro de um buraco com três metros de profundidade.
Segundo a esposa da vítima, Fernanda, 34 anos, o fato é visto por ela como um verdadeiro pesadelo sem solução imediata. Ela sustenta que o marido não retornou após participar de um evento sobre motocicletas, levantando suspeitas sobre um possível assassinato. Ela narra que a última comunicação entre eles foi às 19h40 da sexta-feira anterior.
Suspeita de crime no local
Com preocupação imediata pelo desaparecimento, Fernanda contactou um amigo de Adalberto, Rafael, que relatou a última vez que viu o empresário. Adalberto teria decidido dar a volta no autódromo para buscar seu carro, um trajeto curto até onde seu corpo foi encontrado mais tarde sem calças e sapatos, mas com seus pertences pessoais como celular, carteira e aliança.
Fernanda falou publicamente sobre suas dúvidas e tristezas, ressaltando que seu marido não tinha inimigos e que nunca entenderia seu envolvimento naquelas circunstâncias por vontade própria. “Posso dizer que, com certeza, ele foi uma vítima de um crime. Ele jamais tiraria as calças e o sapato e entraria num buraco. Isso não tem sentido nenhum“, enfatizou ela.
Investigações em andamento
Apesar do corpo de Adalberto ter sido encontrado sem sinais evidentes de violência, a Polícia Civil investiga a possibilidade de que ele tenha sido colocado ali após sua morte, dado a falta de marcas de luta para escapar do buraco de aproximadamente 45 centímetros de diâmetro. As circunstâncias estranhas em torno de sua morte ainda estão sendo detalhadamente examinadas pela perícia.