O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, revelou na última quarta-feira (17) os detalhes dos gastos do Governo Federal com publicidade. Em 2025, foram alocados R$ 268 milhões em campanhas através de múltiplos canais de comunicação.
Em uma sessão na Câmara dos Deputados, o deputado Junio do Amaral (PL-MG) questionou os valores distribuídos aos principais veículos de mídia. De acordo com ele, em 2023, a Globo obteve 17 vezes mais recursos que o SBT, o que suscitou debates sobre a distribuição das verbas publicitárias governamentais.
Ministro nega favorecimento à Globo
Confrontado com as acusações, Sidônio Palmeira defendeu a imparcialidade do processo de alocação de verbas. O ministro enfatizou: 'Não tenho compromisso com nenhuma agência publicitária ou veículo de comunicação. O critério para distribuição da verba foi, é, e sempre será a audiência, portanto, não há preferência por jornal A ou B', afirmou categoricamente.
Segundo o Painel Nacional de Televisão (PNT), a Globo terminou 2024 como líder no índice de audiência, com média de 13 pontos, o que justificaria a maior parte do investimento publicitário recebido pela emissora.
Verba segue critérios técnicos, diz governo
O governo mantém que a distribuição dos recursos publicitários é baseada unicamente no alcance dos veículos. Apesar da defesa do ministro, parlamentares de oposição continuam a argumentar sobre um possível favorecimento, mantendo a polêmica acesa no cenário político.
