O triste acontecimento envolvendo o pequeno Arthur da Rosa Carneiro, de apenas 2 anos, que esteve desaparecido durante seis dias, terminou de forma dolorosa com o encontro do seu corpo sem vida. Após ser localizado nas margens do Rio Tibagi, o corpo foi conduzido à Polícia Científica e liberado pouco mais de um dia depois para a família.
Conforme divulgado pela Ric Record, o enterro de Arthur ocorreu na noite do dia seguinte ao seu encontro, no município de Tibagi, Paraná. Durante a análise pericial, não foram observadas lesões externas no corpo, que apresentava um avançado estado de decomposição. Essa condição levou ao conselho contra a realização de um velório.
Desafios na identificação
Os técnicos do Instituto Médico Legal enfrentaram dificuldades para fazer a necropsia convencional devido ao tempo que o corpo passou submerso, o que comprometeu a possibilidade de utilização das digitais. Foi necessário, portanto, optar pela identificação por meio de exame de DNA, cujos resultados são esperados em três meses.
Apesar da pendência dos resultados do DNA, os familiares de Arthur já reconheceram o corpo como sendo do menino. A liberação foi possível após a Prefeitura de Tibagi emitir um alvará especial.
Investigações em andamento
A Polícia Civil do Paraná continua com as investigações para esclarecer os eventos que levaram à morte de Arthur, começando com a premissa de que não há sinais claros de violência. Este dado direciona os investigadores a considerarem outras hipóteses quanto às causas da tragédia. Enquanto isso, o local onde o corpo foi encontrado permanece isolado para investigação, e até o momento, quinze depoimentos foram colhidos, incluindo os de muitos dos familiares do menino.