A Polícia Civil de São Paulo tem empregado tecnologias de ponta, muitas desenvolvidas internacionalmente, para solucionar casos complexos. Um caso notável é a morte do empresário Adalberto Amarílio Júnior, ocorrida no Autódromo de Interlagos.
Recentemente, o caso foi reavivado com o uso de tecnologias avançadas de perícia. Conforme informado pelo Metrópoles, o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) fez uso de tecnologias como o Cellebrite e dispositivos da UFED (Universal Forensic Extraction Device), desenvolvidos em Israel, para investigar o crime.
Possível reviravolta com novas tecnologias
Esses sistemas são renomados mundialmente pela sua capacidade de acessar e recuperar dados de dispositivos eletrônicos, incluindo a superação de criptografias e senhas complicadas, além de restaurar informações deletadas.
No caso de Adalberto Júnior, recuperar mensagens, áudios, dados de GPS e informações de apps de comunicação tanto do celular da vítima quanto dos suspeitos foi crucial para a progressão das investigações. Sem essas tecnologias, capazes de descobrir dados que pareciam perdidos, o caso poderia estar estagnado.
Detalhes sobre a morte do empresário no Autódromo de Interlagos
Em junho, o corpo do empresário foi encontrado em um buraco com cerca de 2 metros de profundidade e 40 centímetros de diâmetro, na Avenida Jacinto Júlio, próxima ao Autódromo de Interlagos.
Um trabalhador de uma construção próxima viu um capacete no buraco e inicialmente pensou que fosse um boneco, mas ao contatar as autoridades confirmou-se tratar do corpo da vítima, dando início a uma investigação desafiadora.