Recentemente, foi descoberta uma pista crucial no caso do empresário Adalberto Amarillo Junior, de 36 anos, que pode alterar significativamente a direção das investigações. Detectou-se uma quantidade significativa de sangue em quatro áreas distintas do carro, reforçando a hipótese de um crime violento e indicando que o local onde o corpo foi encontrado pode ter sido apenas o término de um evento criminoso iniciado em outro lugar.
Adalberto foi localizado morto próximo ao Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Os peritos encontraram extensas manchas de sangue humano próximo à porta, no piso traseiro, atrás do banco do passageiro e no banco traseiro do veículo. Esta é a primeira evidência física que sugere um confronto ou ataque antes de seu corpo ser descoberto numa vala.
A polícia está no aguardo dos resultados de exames genéticos para verificar se o sangue encontrado pertence a Adalberto. Este novo elemento adiciona camadas de complexidade ao caso, especialmente ao se comparar com a análise da causa da morte realizada pelo Instituto Médico Legal (IML).
A hipótese de que Adalberto foi colocado na vala já incapaz de se defender ou já sem vida ganha mais força, conforme explicou Ricardo Lopes Ortega, encarregado do caso. Segundo ele, o local do encontro do corpo foi meticulosamente documentado com o uso de drones e scanners 3D, sendo "uma escavação de engenharia com três metros de profundidade e cerca de 80 centímetros de diâmetro".
De acordo com o IML, a falta de marcas de defesa ou fraturas sugere que Adalberto não teve chance de reagir no momento crucial. Agora, o carro e os eventos ocorridos dentro dele são fundamentais para elucidar o crime.