Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa Branca, anunciou que o ex-presidente Donald Trump está aberto à ideia de utilizar recursos militares para defender a "liberdade de expressão ao redor do mundo". Essa revelação ocorreu após questionamentos sobre a possibilidade de Jair Bolsonaro ser impedido de participar em futuras eleições no Brasil.
Na coletiva de imprensa, o jornalista Michael Shellenberger, do Public News, levantou dúvidas se Trump consideraria intervenções adicionais diante do risco enfrentado por Bolsonaro. Leavitt afirmou: “O presidente [Donald Trump] não hesitará em empregar meios econômicos ou militares para assegurar a liberdade de expressão mundialmente”.
Ainda na coletiva, a porta-voz esclareceu que, por enquanto, “não há nenhuma ação imediata planejada” em relação ao governo brasileiro, mas ressaltou a importância crítica da liberdade de expressão na atualidade. A mensagem foi amplificada pela Embaixada dos EUA em Brasília, que compartilhou as declarações nas redes sociais.
Resposta vigorosa do Brasil
O Itamaraty, sem mencionar diretamente os EUA, condenou firmemente “o uso de sanções econômicas ou a ameaça de utilização da força” contra a democracia brasileira, reiterando a importância da soberania nacional.
O posicionamento do Itamaraty contra intervenções externas
Em um pronunciamento oficial, o Itamaraty declarou: “O governo brasileiro repudia os esforços de forças antidemocráticas que buscam manipular governos estrangeiros para pressionar as instituições nacionais“. O comunicado também destacou que a proteção à liberdade de expressão começa com a defesa da democracia e o respeito ao resultado das urnas expresso pela vontade popular.