Na última noite de quinta-feira, um incêndio em uma subestação de energia que atende o aeroporto de Heathrow, em Londres, ocasionou grandes transtornos aos passageiros e impactou severamente as operações aéreas. Esse incidente provocou o cancelamento de mais de 1.300 voos e afetou uma grande quantidade de pessoas e negócios locais.
A gestão de Heathrow revelou que estavam programados 1.351 voos para a sexta-feira seguinte, que envolveriam até 291.000 passageiros. O aeroporto, o mais atarefado da Europa, permaneceu fechado até a meia-noite local, desencadeando grandes desafios logísticos.
Aproximadamente 120 aeronaves já estavam em voo quando o fechamento foi decretado. Muitos desses voos tiveram que retornar às suas origens, enquanto outros foram redirecionados para outros aeroportos, incluindo Gatwick, também em Londres, Charles de Gaulle, em Paris, e Shannon, na Irlanda.
Situação deve seguir complicada por alguns dias
Segundo a FlightRadar 24, uma empresa especializada em rastreamento de voos, espera-se que os efeitos desse incidente perdurem por vários dias, forçando os passageiros a alterarem seus planos de viagem. A complicação se intensificou ainda mais com o redirecionamento de alguns voos para o aeroporto de Gatwick.
A equipe de bombeiros conseguiu controlar o incêndio na subestação. Pat Goulbourne, porta-voz da brigada, declarou: “Continuaremos presentes no local durante todo o dia para auxiliar a National Grid.”
Milhares de famílias também foram afetadas
O impacto do incêndio estendeu-se para além do aeroporto, afetando um grande número de residências e negócios locais, com interrupções no fornecimento de eletricidade para aproximadamente 16.000 casas, segundo informações da Scottish and Southern Electricity Networks.
Heathrow, reconhecido como um dos cinco aeroportos mais importantes do globo, é o maior da Europa e opera em média 1.300 decolagens e pousos diariamente, servindo cerca de 230.000 passageiros. Fundado em 1946, é o maior dos cinco aeroportos que atendem a capital britânica.