A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) reafirmou que a internação do músico Hungria, que ocorreu entre os dias 1º e 5 de outubro no Hospital DF Star em Brasília, não foi resultante de uma intoxicação por metanol. A confirmação veio mesmo após a equipe do cantor divulgar um laudo independente indicando a detecção da substância em seu sangue.
Desde a hospitalização de Hungria, o debate se intensificou devido às discrepâncias entre as declarações dos médicos e dos representantes do músico. O governo do DF defende que as análises realizadas no cantor e em suas bebidas não mostraram evidências de contaminação.
Embora o relatório privado tenha identificado 0,54 mg de metanol por 100 ml de sangue, ele também destaca que esse nível é muito abaixo do mínimo tóxico, sendo 37 vezes menor que o limite de 20 mg por 100 ml considerado perigoso.
Possível Envenenamento por Metanol?
A SES-DF argumenta que a presença de metanol em quantidades baixas não confirma um envenenamento, visto que essa concentração é aceitável em algumas bebidas alcoólicas e não representa um risco à saúde. A secretaria salienta que níveis de metanol abaixo do ponto crítico de toxicidade não são suficientes para declarar uma intoxicação.
Aprovação ao Tratamento Médico
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, parabenizou o time médico pelo atendimento prestado ao artista, que incluiu procedimentos padrão como uso de etanol farmacêutico e hemodiálise. Apesar da equipe de Hungria ainda aguardar mais análises, o departamento de saúde já considera o caso como concluído, continuando apenas o acompanhamento da condição do cantor.