Em um recente julgamento sobre a integridade das eleições no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Fux mencionou um evento ocorrido em 2014, quando Aécio Neves, após perder a eleição para Dilma Rousseff (PT), pediu uma auditoria especial nas urnas eletrônicas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitou a solicitação, tranquilizando os eleitores sobre a veracidade dos resultados, sem ver nesta ação uma descredibilização das instituições.
Neste contexto, Fux, dirigindo-se ao ministro Alexandre de Moraes, ressaltou que não era a primeira vez que um candidato questionava a regularidade das eleições. A auditoria em 2014 confirmou a ausência de fraudes, reforçando a confiança no processo eleitoral brasileiro.
Paralelo entre episódios eleitorais
O caso de 2014 foi usado por Fux para traçar um paralelo com recentes ataques às urnas eletrônicas, mostrando como o judiciário lidou de forma equânime e sem politização com as acusações. Ele destacou que a mesma imparcialidade e transparência do TSE naquele ano serviram de padrão, ao contrário das acusações e punições que se seguiram em anos subsequentes.
Debate sobre a conduta do TSE
As declarações do ministro ampliaram o debate em Brasília sobre a consistência nas respostas do TSE a diferentes tipos de questionamentos eleitorais ao longo dos anos. Fux enfatizou a importância de manter a credibilidade das instituições eleitorais, reiterando a postura equilibrada adotada em 2014 como um exemplo para futuras controvérsias eleitorais.