TJRS analisa recursos dos quatro réus da Boate Kiss mais de uma década após tragédia

  • Passados mais de dez anos desde o incêndio na Boate Kiss, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) está decidindo o futuro dos quatro indivíduos condenados. Nesta terça-feira, 26 de agosto, os advogados de Elissandro Callegaro Spohr, Mauro Londero Hoffmann, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão apresentam recursos para reavaliação das condenações, que variam de 18 a 22 anos por homicídio com dolo eventual, no Plenário Ministro Pedro Soares Muñoz, em Porto Alegre.

    As defesas solicitam opções como um novo julgamento, a manutenção das sentenças iniciais ou a redução das penas estipuladas anteriormente. Cada advogado tem 15 minutos para apresentar seus argumentos oralmente, com previsão do término do julgamento para o final da tarde de hoje.

    Transmissão ao vivo do julgamento

    Atualmente, 3,7 mil pessoas acompanham a transmissão ao vivo do julgamento, presidido pelo Desembargador Luciano André Losekann. O vídeo está disponível para o público e pode ser acessado online.

    Contexto da tragédia da Boate Kiss

    O desastre na Boate Kiss, ocorrido em 27 de janeiro de 2013, deixou o Brasil em choque. Um show com uso de pirotecnia interna deu início a um incêndio que rapidamente se alastrou devido à fumaça tóxica, dificultando a evacuação do local e resultando na morte de 242 jovens e deixando centenas feridos. Esse trágico evento chamou a atenção para falhas significativas na segurança e na regulamentação de estabelecimentos de entretenimento, impulsionando mudanças legislativas e uma reflexão prolongada sobre a responsabilidade civil e a prevenção de acidentes semelhantes.

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